O Governo está pronto a agir para evitar o aprofundamento da crise, garante o ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos.

O governante assegurou que o Executivo «se mantém atento à evolução da situação económica, estando pronto para retomar as medidas necessárias para evitar que o aprofundamento e extensão da crise financeira criem novas tensões sociais que abalem a coesão da nossa sociedade».

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Na conferência «Crise, justiça social e finanças públicas», promovida pelo Instituto de Direito Económico Financeiro e Fiscal da Faculdade de Direito de Lisboa, o ministro considerou ainda que, nesta fase de «baixos níveis de confiança dos agentes económicos, que os leva a uma extrema precaução no que respeita à assunção do risco, o Estado deve, temporariamente, assumir mais risco, investindo em contra-ciclo».

Mas, alertou, «o Estado não se deve substituir às empresas no seu papel de motor fundamental da economia», porque «não é saudável que seja o Estado a liderar a tomada de risco na economia de forma permanente». Ou seja, «o investimento público virtuoso deve complementar e não substituir o investimento privado».