A procura está a aumentar e as novas regras das reformas, em que as pessoas se sentem menos protegidas na velhice, é uma das grandes causas, disse o presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras (APS), Pedro Seixas Nunes, em declarações à Agência Financeira.
Os PPR são um dos grandes motores de captação de clientes para o Ramo Vida, onde os segurados ascendem já a cerca de dois milhões de clientes.
Para 2009, a APS espera uma evolução positiva do volume de produção no Ramo Vida, impulsionado precisamente pelos PPR. «Os portugueses pensam cada vez mais nos problemas que podem vir a ter na velhice com a nova lei das reformas. Antes eram apenas as pessoas com mais idade que se preocupavam com isso, mas agora há pessoas cada vez mais jovens a subscrever PPR e a fazer entregas sistemáticas, não só entregas únicas. As pessoas estão a criar fundos individuais para as suas reformas», afirmou o presidente da associação das seguradoras.
A ajudar também a aumentar a procura pelos PPR está o facto de este ser um investimento seguro, com capital e rentabilidade garantida.
Sobre os certificados de reforma, chamados PPR públicos, o responsável admite que «as seguradoras não sentem o Estado como verdadeira concorrência».
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