De acordo com o responsável, a companhia mantém em cima da mesa várias opções para fazer face à actual crise, provocada sobretudo pela contínua escalada do preço do petróleo. Uma delas é «retirar alguns voos», que sejam «menos rentáveis».
«Tudo faremos para evitar despedimentos»
No entanto, Fernando Pinto recusou-se a adiantar quantos e quais as rotas que estão a ser analisadas, ao mesmo tempo que admitiu também que com o cancelamento de alguns voos durante o Inverno os aviões «ficam subutilizados», podendo ser utilizados para operar em novos mercados.
Recorde-se que no final do mês passado, Fernando Pinto tinha admitido aos jornalistas que uma das soluções para que não houvesse redução de pessoal na transportadora passava por procurar novas rotas.
Assim, numa altura em que a factura do combustível da TAP deverá derrapar 250 milhões de euros face ao previsto para este final de ano, o presidente reconhece que «está tudo em análise». Quer o redimensionamento da empresa através da saída de trabalhadores, quer uma reanálise à operação, cancelando e/ou introduzindo novas rotas.
Ainda assim, garantiu: «a TAP tem tomado todas as acções possíveis para evitar o despedimento».
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