Cerca de 25 mil empresas já tiveram acesso às linhas de crédito aprovadas pelo executivo, enquanto mecanismo para combater a crise. As associações empresariais estão divididas quanto aos benefícios.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) garante que este apoio devolveu liquidez às empresas. Visão diferente tem Associação Industrial Portuguesa, que denúncia que os bancos são os únicos a ganharem com as linhas PME, avança a «Rádio Renascença».

Este número deixa José António Barros, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), muito satisfeito e lembra que a prova mais evidente é o caso das micro-empresas, cujo financiamento tem vindo a ser alargar, passando de 400 milhões para 800.

Leitura diferente faz Henrique Neto. O vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP) denuncia que os bancos estão a usar essas linhas de crédito como garantia para empréstimos que já tinham sido contraídos pelas empresas.

Na sua opinião, os bancos são quem mais beneficia com as linhas de crédito PME.

Ouvido pela rádio, Joaquim Cunha, da Associação de Pequenas e Médias Empresas Portugal, também defende que são os bancos quem está a ganhar com as linhas de crédito aprovadas pelo Governo

Por outro lado, diz que estas linhas não dão liquidez às empresas porque implicam investimento.