Para a directora comercial da PGA, Maria Eugénia Silva, a saída da Air Luxor (com a qual mantinham um acordo de code-share) tornou a linha da Madeira mais interessante devido ao crescimento do tráfego doméstico e, principalmente, ao aumento da oferta a partir de diversas cidades europeias para onde a operadora tem voos regulares, referem.

A PGA refere ainda que tem verificado mais interesse e procura de informação por parte dos agentes de viagens e, assim, estes passarão a encontrar na «companhia aérea a solução mais rápida e cómoda para encaminhar os seus clientes para a Madeira».

Verão pode trazer mais frequências

Para a época de Verão, a PGA espera aumentar as frequências. A directora comercial da companhia aponta como quase certo o lançamento de um quarto voo regular entre a capital e a Ilha. As conversações com as devidas entidades, nomeadamente a ANAM, estão já a decorrer.

Os três voos diários serão feitos em aviões Fokker 100, com capacidade para 100 passageiros.

Refira-se que, segundo a mesma fonte, as companhias com linhas fixas para a Madeira viram o número de passageiros aumentar, ao longo de 2005, ao passo que os voos charter conheceram uma evolução negativa. Em concreto, os charter perderam 6,5% e os regulares ganharam 5,8% em relação ao ano anterior.

Dos 2.319.753 passageiros que passaram pelo aeroporto da Madeira, 1.716.884 fizeram-no em linhas regulares e 587.972 em não regulares. Os restantes aterraram na Madeira em trânsito para outros destinos.

Em Porto Santo, a tendência foi inversa. Os charter ganharam cerca de 16% e ao regulares perderam aproximadamente 10%.