Segundo a agência «Lusa», Vieira da Silva, que falava à margem da cerimónia como que foi assinalado em Lisboa o 2º aniversário da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), salvaguardou que a questão é tutelada pelo seu colega das Finanças, mas defendeu que a actualização de 2,9 por cento é possível «porque o País está numa situação melhor» do que em anos anteriores.
A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública pretende uma revisão salarial na ordem dos 3,5% contra a proposta governamental de 2,9%, tendo por base uma previsão de inflação de 2,5%.
Em declarações à agência «Lusa» ainda antes do início das conversações, a dirigente da Frente sindical Ana Avoila considerou que «desde 2006, os trabalhadores já perderam 5,1% do seu poder de compra por via das falhas de previsão de inflação» do Governo.
Por considerar tratar-se de uma «proposta gravosa» e não aceitar o argumento de que «não há dinheiro» para mais aumentos, a Frente Comum convocou a manifestação desta sexta-feira, onde diz terem estado 50 mil pessoas.
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