Fernando Santos fez esta segunda-feira a antevisão do jogo de terça-feira com o Luxemburgo, de qualificação para o Mundial 2022. O selecionador nacional disse que espera um jogo de dificuldade elevada, quer pela melhoria que a seleção do Luxemburgo tem tido nos últimos anos, quer por ser a última oportunidade de qualificação dos luxemburgueses.

«Espero um jogo com grau de dificuldade, não direi 'elevado, elevado, elevado', mas com um grau de dificuldade elevado, até por aquilo que vi deste último jogo de sábado frente à Sérvia. Foi um jogo difícil para a Sérvia, o Luxemburgo acabou por perder, mas penso que foi injusto. A Sérvia teve algumas oportunidades em contra-ataque e quem vir só um resumo, fica com a ideia errada. Mas a posse de bola foi quase toda do Luxemburgo», apontou.

«Há cinco meses já vimos a evolução, tivemos muitas dificuldades, conseguimos dar a volta ao resultado, com muito empenho dos jogadores. É uma equipa que procura sempre sair a jogar, que quer ter bola, que monta bem os processos defensivos. Neste último jogo, os dois jogadores mais importantes nem jogaram – o ponta de lança, o Gerson, e o trinco – amanhã estarão presentes», explicou o selecionador, apontando:

«Para nós são três finais, para estarmos no Mundial e apurados diretamente, e é nisso que temos de nos concentrar. A nossa equipa tem de se focar naquilo que sabe fazer e que faz bem. Se estivermos equilibrados estaremos mais perto de vencer.»

Sobre o adversário, Fernando Santos disse que acredita que o Luxemburgo se apresente em 4-3-3 e que não vai apostar só no contra-ataque.

«Não espero uma equipa do Luxemburgo metida atrás, é a ultima réstia de esperança para eles. Não faria nenhum sentido que só jogassem em contra-ataque, mas quem os vai obrigar a defender mais ou menos será Portugal, que foi o que fez nestes últimos jogos, em que os adversários pouco mais do que isso conseguiram fazer.»

Sobre se essa postura mais aberta será benéfica ou não para Portugal, Fernando Santos afirmou: «Se eles estiverem mais abertos, no plano teórico, nós teremos mais possibilidades.»