Alemanha-Gana (Grupo G), 20h, RTP1
Nigéria-Bósnia (Grupo F), 23h, SportTV 1
Um sábado em alta rotação no Brasil. Começa com o Argentina-Irão, com Messi e companhia a poderem festejar já o apuramento, e Carlos Queiroz a tentar contrariar o favoritismo da albiceleste naquele que é, assume o treinador, o jogo
mais importante da história da seleção asiática. E segue com o Alemanha-Gana, crucial para Portugal e para as contas do Grupo G. Por fim, Nigéria e Bósnia, para o Grupo F.
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Argentina-Irão (Grupo F), 17h, SportTV 1
Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia)
Uma vitória garante desde já o apuramento da Argentina, mas não é num ambiente idílico que a albiceleste enfrenta esta partida frente ao Irão de Carlos Queiroz. Apesar de ter vencido o jogo com a Bósnia, a abordagem de Sabella à partida, considerada demasiado defensiva, foi alvo de muitas críticas, incluindo pela voz de Messi. O 10 veio assumir, depois do jogo, que preferia jogar em 4x3x3 e não no 5x3x2 com que a equipa entrou em campo.
Aparentemente, assim será. O selecionador deve mesmo reverter opções e voltar ao sistema que todos pedem. Sabella admite que terá de fazer melhor e jogar com mais intensidade daqui para a frente. Quanto ao mundo, esperará para ver algo mais da Argentina, que apesar das críticas não deixa de ser uma das candidatas, pelo menos até ver.
Quanto ao Irão, salvou um ponto na primeira ronda e vai tentar continuar a lutar, mesmo que seja naquele estilo que não agrada a quem vê, diz Queiroz. O selecionador português recorda as limitações da sua equipa para defender que não lhe cabe a ele jogar bonito.
Um dado curioso, simpático para o Irão: o encontro acontece numa data histórica para a seleção asiática. Foi há 16 anos, a 21 de junho de 1998, que venceu o seu primeiro jogo num Campeonato do Mundo. Logo frente aos Estados Unidos (2-1), num jogo do Mundial 1998 carregado de significado político.
Atenção a:
Di María. Talento e estrelas não faltam na albiceleste. E o jogador do Real Madrid pode fazer a diferença, se conseguir ir buscar o melhor da sua velocidade a criar desequilíbrios e a tirar gente da frente, para alimentar o ataque.
Ghoochannejad. A referência ofensiva da equipa de Carlos Queiroz, deixou boa impressão no primeiro jogo. É nele que se centram as maiores esperanças do Irão de conseguir chegar ao golo no Mundial.
Histórico: Nunca se defrontaram em Mundiais, há apenas um particular a assinalar, num torneio do Real Madrid em 1977. A Argentina venceu sempre que defrontou adversários asiáticos no Mundial, o que aconteceu por três vezes.
Equipas prováveis:
Argentina: Romero; Zabaleta, Garay, Fernandez, Rojo; Gago, Mascherano, Di María; Messi, Higuaín e Aguero.
Irão: Haghighi; Montazeri, Hosseini; Sadeghi e Pooladi; Teymourian, Nekounam; Hajsafi, Heydari, Dejaga; Ghoochannejhad
Alemanha-Gana (Grupo G), 20h, RTP1
Estádio Castelão, em Fortaleza
Árbitro: Sandro Ricci (Brasil)
Portugal de olhos no Castelão, um dia antes de entrar em campo frente aos Estados Unidos, no jogo que irá definir cenários mais concretos no Grupo G. Se a Alemanha confirmar o favoritismo no grupo e não perder frente ao Gana deixa o segundo lugar mais aberto. Por outro lado, no pior cenário possível, deixa a seleção em risco de ser desde logo eliminada no domingo se perder o seu jogo com os EUA.
O Gana foi derrotado na estreia frente aos norte-americanos, mas fez uma boa exibição, e a Alemanha garante que está avisada. Joachim Low e também Mertesacker, que vai cumprir o seu jogo 100 pela «Mannschaft», recordaram aliás um exemplo recente. Em 2010, depois de ter goleado a Austrália na primeira ronda (por 4-0, curiosamente), a Alemanha perdeu o segundo jogo, com a Sérvia, e precisou de resolver o apuramento no último encontro do grupo D. Precisamente frente ao Gana, aliás.
A «Mannschaft» venceu por 1-0, com um golo de Ozil, num jogo que ficou marcado pela curiosidade de terem jogado frente a frente os dois irmãos Boateng: Jerome pela Alemanha, Kevin-Prince pelo Gana. Pode repetir-se este sábado. Tal como Essien, Kevin-Prince começou no banco o jogo com os Estados Unidos, tendo o selecionador defendido que os guardou para entrarem quando o adversário estivesse mais desgastado. É de admitir que jogue agora de início.
Atenção a:
Thomas Muller. Depois do hat-trick a Portugal, o «falso» avançado da Alemanha virou os holofotes para si. Quando toda a gente falava de Klose, à beira do recorde de golos em Mundiais, eis que o jovem avançado do Bayern entra no Brasil com estrondo. Já leva oito golos em sete jogos no Campeonato do Mundo, que tal?
Essien. Saiu do banco no jogo de abertura, com os Estados Unidos, uma opção do selecionador. Apresentou queixas físicas depois da partida, mas parece recuperado. Se estiver disponível, ainda pode ser muito útil, com toda a sua experiência, num jogo decisivo para o Gana.
Histórico: Defrontaram-se na última jornada da fase de grupos do Mundial 2010, numa vitória da Alemanha (1-0) que acabou por selar o apuramento de ambas as equipas para os oitavos de final. Foi a segunda vez que o Gana passou a fase de grupos em outras tantas presenças na fase final.
Equipas prováveis:
Alemanha: Neuer; Boateng, Hummels, Mertesacker, Hoewedes; Khedira, Lahm, Kroos; Ozil, Muller, Goetze
Gana: Kwarasey; Opare, Boye, Mensah, K. Asamoah; Essien, Muntari; Atsu, Kevin-Prince Boateng, Andre Ayew; Asamoah Gyan
Nigéria-Bósnia (Grupo F), 23h, SportTV 1
Arena Pantanal, em Cuiabá
Árbitro: Peter OLeary (Nova Zelândia)
A Bósnia confirmou com a exibição frente à Argentina que é a segunda candidata ao apuramento no grupo, mas agora terá que conseguir resultados.
Atenção a:
Obi Mikel. A Nigéria pouco mostrou no primeiro jogo, com o Irão, e precisa de todas as suas reservas de qualidade para fazer melhor desta vez. O que nos leva ao médio do Chelsea, com estatuto e responsabilidades na equipa.
Pjanic. Há Dzeko e houve Ibisevic a marcar frente à Argentina, além deles há o criativo da Roma, num jogo em que poderá ter um papel decisivo.
Histórico: as duas equipas nunca se defrontaram
Equipas prováveis:
Nigéria: Enyeama; Ambrose, Oshaniwa, Omeruo, Yobo; Obi Mikel, Onazi, Moses, Musa; Odemwingie, Emenike
Bósnia: Begovic; Mujdza, Spahic, Bicakcic, Kolasinac; Pjanic, Besic, Misimovic, Lulic; Ibisevic, Dzeko
Argentina-Irão (Grupo F), 17h, SportTV 1
Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia)
Uma vitória garante desde já o apuramento da Argentina, mas não é num ambiente idílico que a albiceleste enfrenta esta partida frente ao Irão de Carlos Queiroz. Apesar de ter vencido o jogo com a Bósnia, a abordagem de Sabella à partida, considerada demasiado defensiva, foi alvo de muitas críticas, incluindo pela voz de Messi. O 10 veio assumir, depois do jogo, que preferia jogar em 4x3x3 e não no 5x3x2 com que a equipa entrou em campo.
Aparentemente, assim será. O selecionador deve mesmo reverter opções e voltar ao sistema que todos pedem. Sabella admite que terá de fazer melhor e jogar com mais intensidade daqui para a frente. Quanto ao mundo, esperará para ver algo mais da Argentina, que apesar das críticas não deixa de ser uma das candidatas, pelo menos até ver.
Quanto ao Irão, salvou um ponto na primeira ronda e vai tentar continuar a lutar, mesmo que seja naquele estilo que não agrada a quem vê, diz Queiroz. O selecionador português recorda as limitações da sua equipa para defender que não lhe cabe a ele jogar bonito.
Um dado curioso, simpático para o Irão: o encontro acontece numa data histórica para a seleção asiática. Foi há 16 anos, a 21 de junho de 1998, que venceu o seu primeiro jogo num Campeonato do Mundo. Logo frente aos Estados Unidos (2-1), num jogo do Mundial 1998 carregado de significado político.
Atenção a:
Di María. Talento e estrelas não faltam na albiceleste. E o jogador do Real Madrid pode fazer a diferença, se conseguir ir buscar o melhor da sua velocidade a criar desequilíbrios e a tirar gente da frente, para alimentar o ataque.
Ghoochannejad. A referência ofensiva da equipa de Carlos Queiroz, deixou boa impressão no primeiro jogo. É nele que se centram as maiores esperanças do Irão de conseguir chegar ao golo no Mundial.
Histórico: Nunca se defrontaram em Mundiais, há apenas um particular a assinalar, num torneio do Real Madrid em 1977. A Argentina venceu sempre que defrontou adversários asiáticos no Mundial, o que aconteceu por três vezes.
Equipas prováveis:
Argentina: Romero; Zabaleta, Garay, Fernandez, Rojo; Gago, Mascherano, Di María; Messi, Higuaín e Aguero.
Irão: Haghighi; Montazeri, Hosseini; Sadeghi e Pooladi; Teymourian, Nekounam; Hajsafi, Heydari, Dejaga; Ghoochannejhad
Alemanha-Gana (Grupo G), 20h, RTP1
Estádio Castelão, em Fortaleza
Árbitro: Sandro Ricci (Brasil)
Portugal de olhos no Castelão, um dia antes de entrar em campo frente aos Estados Unidos, no jogo que irá definir cenários mais concretos no Grupo G. Se a Alemanha confirmar o favoritismo no grupo e não perder frente ao Gana deixa o segundo lugar mais aberto. Por outro lado, no pior cenário possível, deixa a seleção em risco de ser desde logo eliminada no domingo se perder o seu jogo com os EUA.
O Gana foi derrotado na estreia frente aos norte-americanos, mas fez uma boa exibição, e a Alemanha garante que está avisada. Joachim Low e também Mertesacker, que vai cumprir o seu jogo 100 pela «Mannschaft», recordaram aliás um exemplo recente. Em 2010, depois de ter goleado a Austrália na primeira ronda (por 4-0, curiosamente), a Alemanha perdeu o segundo jogo, com a Sérvia, e precisou de resolver o apuramento no último encontro do grupo D. Precisamente frente ao Gana, aliás.
A «Mannschaft» venceu por 1-0, com um golo de Ozil, num jogo que ficou marcado pela curiosidade de terem jogado frente a frente os dois irmãos Boateng: Jerome pela Alemanha, Kevin-Prince pelo Gana. Pode repetir-se este sábado. Tal como Essien, Kevin-Prince começou no banco o jogo com os Estados Unidos, tendo o selecionador defendido que os guardou para entrarem quando o adversário estivesse mais desgastado. É de admitir que jogue agora de início.
Atenção a:
Thomas Muller. Depois do hat-trick a Portugal, o «falso» avançado da Alemanha virou os holofotes para si. Quando toda a gente falava de Klose, à beira do recorde de golos em Mundiais, eis que o jovem avançado do Bayern entra no Brasil com estrondo. Já leva oito golos em sete jogos no Campeonato do Mundo, que tal?
Essien. Saiu do banco no jogo de abertura, com os Estados Unidos, uma opção do selecionador. Apresentou queixas físicas depois da partida, mas parece recuperado. Se estiver disponível, ainda pode ser muito útil, com toda a sua experiência, num jogo decisivo para o Gana.
Histórico: Defrontaram-se na última jornada da fase de grupos do Mundial 2010, numa vitória da Alemanha (1-0) que acabou por selar o apuramento de ambas as equipas para os oitavos de final. Foi a segunda vez que o Gana passou a fase de grupos em outras tantas presenças na fase final.
Equipas prováveis:
Alemanha: Neuer; Boateng, Hummels, Mertesacker, Hoewedes; Khedira, Lahm, Kroos; Ozil, Muller, Goetze
Gana: Kwarasey; Opare, Boye, Mensah, K. Asamoah; Essien, Muntari; Atsu, Kevin-Prince Boateng, Andre Ayew; Asamoah Gyan
Nigéria-Bósnia (Grupo F), 23h, SportTV 1
Arena Pantanal, em Cuiabá
Árbitro: Peter OLeary (Nova Zelândia)
A Bósnia confirmou com a exibição frente à Argentina que é a segunda candidata ao apuramento no grupo, mas agora terá que conseguir resultados.
Pressão também obviamente para a Nigéria, que chega aqui com um ponto, mas depois de uma exibição medíocre no jogo com o Irão, um dos mais fracos até agora no Brasil 2014
Atenção a:
Obi Mikel. A Nigéria pouco mostrou no primeiro jogo, com o Irão, e precisa de todas as suas reservas de qualidade para fazer melhor desta vez. O que nos leva ao médio do Chelsea, com estatuto e responsabilidades na equipa.
Pjanic. Há Dzeko e houve Ibisevic a marcar frente à Argentina, além deles há o criativo da Roma, num jogo em que poderá ter um papel decisivo.
Histórico: as duas equipas nunca se defrontaram
Equipas prováveis:
Nigéria: Enyeama; Ambrose, Oshaniwa, Omeruo, Yobo; Obi Mikel, Onazi, Moses, Musa; Odemwingie, Emenike
Bósnia: Begovic; Mujdza, Spahic, Bicakcic, Kolasinac; Pjanic, Besic, Misimovic, Lulic; Ibisevic, Dzeko
