A UEFA anunciou que abriu uma investigação interna para descobrir o porquê de o protocolo anti-racismo do organismo não ter sido cumprido durante o jogo entre o CSKA Moscovo e o Manchester City, na passada quarta-feira.

O pedido, feito por Michel Platini, vai investigar porque não foram adotados os três passos definidos pela UEFA para lidar com incidentes de natureza racista durante os jogos.

De acordo com o site da entidade que tutela o futebol europeu, nos casos em que o árbitro se apercebe de cânticos racistas ou é avisado por alguém, deve interromper a partida e pedir ao público que pare com os cânticos. Se a situação se mantiver, o árbitro deve suspender a partida durante um período razoável de tempo e pedir às equipas para irem para os balneários. Se, mesmo assim, a conduta racista não terminar, o árbitro deve dar por terminada a partida.

No jogo em causa, Touré avisou o árbitro romeno Ovidiu Hategan dos cânticos racistas entoados pelos adeptos, mas não foi tomada qualquer atitude. O incidente já levou o médio do City a sugerir aos jogadores negros que boicotem o Campeonato do Mundo de 2018, na Rússia, como forma de protesto.

Os resultados da investigação serão tornados públicos na próxima quarta-feira, dia 30. Já na passada quinta-feira a UEFA tinha anunciado que abriu um processo disciplinar contra o CSKA pela conduta racista dos seus adeptos durante o encontro com o Manchester City.