* Enviado especial do Maisfutebol aos Jogos Olímpicos
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Recordista nacional do salto com vara, em pista coberta e ao ar livre, Marta Onofre encerrou a participação nos Jogos Olímpicos de forma discreta.

A atleta portuguesa passou sem problemas os 4,30 metros, mas foi incapaz de transpor a fasquia colocada a 4,45 metros. O seu recorde está estabelecido em 4,51 metros.

«Gostava de ter saltado um bocadinho mais. Saio mais forte para o próximo ciclo olímpico», referiu Marta aos jornalistas no Estádio Olímpico.

A futura médica encontra duas razões fortes para a prestação modesta: a escolha das varas certas e o tempo de espera excessivo entre saltos.

«Somos 19 atletas por grupo e o tempo entre saltos é enorme», lamentou Marta Onofre.

Em relação às varas escolhidas, as coisas foram mais complexas.

«Até aos 4.30 metros uso varas relativamente fáceis, menos fortes, e mesmo que a chamada não seja boa é possível fazer um bom salto. Assim foi», explicou a atleta de 25 anos, natural de Lisboa.

«Para passar 4.45 minutos a vara é mais forte e na primeira tentativa fiz uma chamada má e não concluí o salto. No salto seguinte corrigi a chamada, mas a vara ficou fraca. No último ensaio apostei numa vara mais forte e não consegui saltar o que pretendia».

Marta não sai «magoada» e confirma que chegar à final era «muito difícil».

Apesar de tudo, 2016 ficará para sempre na sua memória. «Iniciei muito bem a época. Essa foi a melhor parte. Depois foi difícil manter a concentração. O balanço é bom. Fiz os mínimos para os Jogos e bati os recordes nacionais de pista coberta e ar livre»