O Partido Socialista venceu pela terceira vez consecutiva as Eleições Autárquicas, conquistando 148 das 308 câmaras, um valor aquém do resultado histórico alcançado nas eleições autárquicas de 2017. Os socialistas perderam 12 câmaras, entre elas Lisboa e Coimbra.

Carlos Moedas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com 34,25% dos votos. O social-democrata conquistou a autarquia ao PS, que liderou o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.

Carlos Moedas vai suceder na presidência da Câmara Municipal de Lisboa ao socialista Fernando Medina, que se recandidatou ao cargo na coligação Mais Lisboa (PS/Livre).

Segundo os resultados oficiais divulgados pelo Ministério da Administração Interna, a coligação Novos Tempos Lisboa (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) conseguiu sete vereadores, com 34,25% dos votos (83.121 votos); a coligação Mais Lisboa obteve sete vereadores, com 33,3% (80.822 votos); a CDU (PCP/PEV) dois, com 10,52% (25.528 votos); e o Bloco de Esquerda (BE) conseguiu um mandato, com 6,21% (15.063).

Em segundo lugar, de acordo com os resultados oficiais das autárquicas de domingo, ficou o atual presidente da autarquia, Fernando Medina, que várias sondagens davam como o provável vencedor.

Já o cabeça de lista da CDU, João Ferreira, conseguiu 10,52% dos votos e mantém os dois vereadores eleitos. O BE voltou a eleger um vereador, Beatriz Gomes Dias.

No Porto, o independente Rui Moreira foi reeleito presidente da Câmara, mas sem maioria no executivo. O BE elegeu um vereador pela primeira vez, enquanto o PS perdeu um e o PSD duplicou o mandato de 2017.

O movimento independente Rui Moreira: Aqui Há Porto! conseguiu seis dos 13 mandatos, menos um do que nas autárquicas de 2017, contra três do PS, liderado por Tiago Barbosa Ribeiro, dois do PSD, que apresentou Vladimiro Feliz, um da CDU e um do Bloco de Esquerda (BE).

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