José Mourinho é o grande tema dos jornais deste domingo um pouco por toda a Europa e no resto do Mundo.

Em Espanha, os jornais de Madrid noticiam que «o Real Madrid contrata um campeão», com uma foto de um cumprimento entre o treinador português e o presidente «merengue» Florentino Pérez durante a festa no Santiago Bernabéu. «Mourinho voltou a estar perfeito» pode ler-se ainda no jornal sobre a conquista da segunda Liga dos Campeões por parte do «Special One». Já o «As» escreve na sua primeira página «Contratado!», destacando o triunfo do português de mais um troféu com «apenas 33 por cento de posse de bola».

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O prestigiado «L`Équipe», em França, fala num «Inter imperial» e também dá grande atenção à saída de Mourinho para o Real Madrid. O cronista chama ao treinador português «o melhor táctico do mundo» e lembra que «o aprendiz bateu o mestre».

O site do canal britânico de televisão BBC escreve que «Mourinho conduz Inter à glória» e «conquista o seu lugar na história». O «Guardian», ainda em Inglaterra, refere que «apesar de uma exibição imortal de Milito, todas as atenções recaem sobre um homem que não jogou mas completou uma tripleta fantástica e agora sai para continuar a sua espantosa viagem». No «Telegraph», o cronista descreve «uma nova noite para o bloco de notas de José Mourinho» e que «a fraca qualidade do jogo não interessará quando o livro for escrito.»

Em Itália, a «Gazzetta dello Sport» sublinha o título «nerazzurro» com «Grande Inter: aí está o triplete» e reproduz os agradecimentos do presidente Massimo Moratti e do capitão Javier Zanetti a Mourinho. O técnico tem ainda destaque pela iminente saída para o Real.

A alemã «Kicker» fala em fim do sonho para o Bayern e numa temporada perfeita do «Special One», que anuncia adeus para ir para o Real Madrid.

Na Argentina, destaque óbvio para Milito, «o príncipe que já é rei», e as temporadas espectaculares de Cambiasso, Samuel e Zanetti. O diário pergunta se Milito não terá mesmo um lugar no onze de Maradona.

A Folha de S. Paulo, no Brasil, fala numa «defesa brasileira intransponível com Maicon e Lúcio».