Ricardo Quaresma colocou à prova os seus níveis de popularidade esta quinta-feira numa visita de solidariedade a um bairro de Lisboa. No âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, o craque do F.C. Porto visitou a biblioteca David Mourão-Ferreira, no coração dos Olivais, deu autógrafos e plantou uma árvore, sempre seguido por uma pequena multidão de adeptos que deixaram claro que os tempos difíceis, dos assobios no Dragão, já fazem parte do passado.
Uma visita especial para Quaresma, num bairro, o Casal dos Machados, onde vive uma forte comunidade cigana. «Fico feliz por me receberem desta maneira. É importante fazermos os outros felizes. Eu também fui criado num bairro, sei das dificuldades que um bairro tem. Infelizmente, passei por essas dificuldades e se puder fazer felizes essas pessoas, pois cá estou. Sabem que não tenho muito tempo para isto mas, quando tenho, gosto e vir», contou já no final da visita.
Sempre seguido por algumas dezenas de fãs, o jogador do F.C. Porto não ficou surpreendido com a forte popularidade que goza naquele bairro. «Não, jogo no F.C. Porto, mas as pessoas sabem que nasci num bairro em Lisboa, estou bastante contente pela maneira como fui recebido aqui», começou por comentar, considerando que a campanha do F.C. Porto também ajuda. «É bom haver cada vez mais adeptos a torcer pelo F.C. Porto. É importante para o F.C. Porto e para o desporto haver mais adeptos», acrescentou.
Para trás ficam os tempos difíceis em que o internacional português foi assobiado no Estádio do Dragão. «É normal, as coisas não me estavam a correr bem, os adeptos de mim esperam sempre mais e mais e era normal que me assobiassem. Sabem da minha qualidade, do meu valor e sabem que podia dar muito mais. Neste momento estou bem», referiu ainda.