Djamal

Poderoso. Não perdeu um único lance no meio campo sempre que a bola vinha pelo ar. Foi tudo dele, num jogo que, pelas características do terreno de jogo, pareceu sempre à sua medida. Ainda tentou o golo num pontapé forte, a 30 metros, que Paulo Santos sacudiu como pôde.

Renan

O Beira-Mar atacou muito mais pela esquerda do que pelo flanco contrário e esse dado deve-se, sobretudo, à acção de Renan. Combinou bem com André Marques, cobriu as subidas de Zé Gomes, mas, acima de tudo, criou perigo na área, com raides constantes. Pecou em alguns cruzamentos, pois não soube tirar o melhor partido do vento.

Tatu

Mortífero. Marcou nas duas oportunidades que teve, uma delas anulada por fora-de-jogo. Segurou muito jogo no ataque aveirense e formou uma boa dupla com Rui Varela, um parceiro alternativo, num lugar que costuma ser de Ronny.

Bruno Gama

O melhor do Rio Ave na primeira parte. Quando os vila-condenses foram pressionados, vieram dos seus pés os fogachos que ajudaram a aquecer a gélida tarde ao público local. Começou na esquerda, mas foi na direita que esteve mais em evidência. Por duas vezes ficou a pedir o melhor acompanhamento de João Tomás.

Yazalde

Apagado na primeira parte, esteve em evidência logo no reatamento, por bons e maus motivos. Depois de desperdiçar um golo que parecia certo, teve o mérito e a clarividência para inaugurar o marcador, num lance confuso em que a bola lhe foi parar aos pés e...não inventou. A sua força física deu jeito para os minutos finais, quando o estado do terreno não permitia grandes habilidades.