Franco
O central regressou ao palco que o celebrou com um dos melhores centrais da liga e fê-lo com aquele jeito que é tão dele. E que pelos vistos não mudou nada, como devem ter podido verificar os adeptos que tantas vezes o aplaudiram. Foi um líder na defesa, uma voz de comando e um exemplo de vontade, mostrou sempre muita atenção, deu nervo à equipa e tornou-se um perigo em cada bola parada na área adversária. Ameaçou por duas vezes, marcou mesmo à terceira. Como fez tantas vezes pelo Rio Ave.
Taborda
Cometeu um erro durante todo o jogo, quando travou Evandro em falta dentro da área. Mas até aí acabou por ser feliz. Gaúcho falhou a marcação da grande penalidade e a Naval manteve-se na frente. O guarda-redes foi feliz, portanto, mas mereceu a felicidade. Esteve sempre concentrado, orientou bem a defesa, jogou bem fora da área e invalidou as tentativas do adversário para fazer golo. Até na segunda grande penalidade do Rio Ave, quando voou até bem ao cantinho para segurar o remate de Cleiton.
Saulo
O brasileiro foi outro jogador que regressou a uma casa que o aplaudiu muitas vezes. Não tantas como Franco, mas ainda assim bastantes. No regressou notou-se que havia vontade de mostrar qualquer coisa. Notou-se por exemplo na forma como foi uma seta apontada à baliza do Rio Ave, notou-se na forma como tentou aparecer em zonas de finalização, notou-se até na forma como ajudou Carlitos a fechar o flanco direito.
Evandro
A entrada do brasileiro em campo iniciou uma mudança radical na exibição do Rio Ave. E não foi apenas por coincidência. Evandro trouxe velocidade ao jogo, trouxe garra, trouxe até poder de remate. Sofreu, logo a abrir a segunda parte, uma falta para grande penalidade que Gaúcho desperdiçou, e a partir daí mais nada foi igual. O Rio Ave empolgou-se, carregou sobre a baliza adversária e criou várias oportunidades de golo.
Niquinha
O brasileiro encheu mais uma vez o campo. Na primeira parte foi o menos mau do Rio Ave, na segunda parte foi dos melhores. Por partes. Numa metade inicial muito fraca dos vila-condenses, sem garra e sem velocidade, Niquinha tentou empurrar a equipa para a frente e nunca se recusou a rematar, na etapa complementar bem melhor do Rio Ave foi o pêndulo, o homem que pressionava bem à frente e fazia a equipa jogar com rapidez.