Bruno Paixão, incendiou o jogo

É feio considerar o árbitro o principal protagonista. Não faz bem ao futebol. Mas há jogos em que é impossível ver as coisas de outra forma. Três expulsões (duas erradas), todas para o Rio Ave, três penalties (pelo menos o último errado) e muitos equívocos depois, Bruno Paixão estragou o jogo mesmo.

Edgar, mais do que um golo

Marcou duas vezes da marca de grande penalidade e com isso lançou o V. Guimarães para a vitória. Mas fez mais que isso: foi um perigo nas bolas altas, por exemplo, embora lhe tenha faltado direcção, e sobretudo soube segurar o jogo, parar no peito e servir os companheiros, puxar enfim a equipa para a frente.

Douglas, uma substituição perfeita

Quase se tornava o homem do jogo ao apontar o golo da vantagem. Ele que começou o jogo no banco e entrou a vinte minutos do fim. Um minuto depois, e na primeira vez que tocou na bola, desviou de cabeça para a vitória. Um golo à ponta-de-lança, na zona de remate. Mas que foi decisivo no triunfo, foi mesmo.

João Alves, capitão que foi exemplo

Começou descaído para a direita, recuou no terreno após o golo de Edgar para ajudar a parar a reacção do Rio Ave e tornou-se então fundamental como trinco. Fundamental, por exemplo, na cobertura dos espaços, mas também na pressão sobre a bola e no lançamento do contra-ataque. A vitória passou por ele.

Wires, uma aposta bem ganha

Colocado como lateral-direito, na ausência de Zé Gomes, o brasileiro tornou-se uma aposta ganha. Mais do que um lateral, foi quase um extremo, sempre a dar profundidade ao jogo, a apoiar ao ataque, a procurar o remate de longe. Percebe-se a necessidade de ser médio, mas é sempre como lateral que mais rende.