O ato eleitoral já decorre na sede da Liga, mas sob forte tensão e até com a presença de seguranças não identificados, dentro do edifício.

Até agora chegaram à sede da Liga representantes de Académica, Boavista, Rio Ave, V. Guimarães, Estoril, Penafiel, Beira-Mar, União da Madeira, Arouca, V. Setúbal, Oliveirense, FC Porto, Tondela, Académico de Viseu, Feirense, Covilhã, Nacional, Leixões, Olhanense e Trofense.

Antes da AG eleitoral, foi apresentado requerimento para anulação do ato, com sete clubes a assinar o documento: Académica, Rio Ave, V. Setúbal, FC Porto, Estoril, V. Guimarães e Arouca.

Entretanto, 12 clubes da II Liga tencionam impugnar as eleições da Liga, caso estas se realizem hoje, como está previsto, disse à Lusa o presidente da Oliveirense.

«Decidimos impugnar o ato eleitoral, em virtude de situações duvidosas na candidatura de Mário Figueiredo [atual presidente do organismo]», afirmou José Godinho, após uma reunião em que estiveram presentes nove dos 17 clubes da II Liga - não contando equipas B - e em que três delegaram decisões.

Oliveirense, Feirense, Tondela, Trofense, Beira-Mar, União da Madeira, Desportivo das Aves, Portimonense e 
Académico de Viseu foram os clubes que tomaram esta decisão, com o acordo de Sporting da Covilhã, Desportivo de Chaves e Moreirense.

Esta decisão surge pouco depois de sete clubes da I Liga, reunidos no Porto, terem decidido requerer a anulação das eleições da Liga, mandatando o presidente da Académica, José Eduardo Simões, para entregar o requerimento ao presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG), Carlos Pereira. Caso seja aceite, o requerimento tem de ser votado em Assembleia Geral.

Nesse encontro participaram, além do clube de Coimbra, o FC Porto, o Vitória de Guimarães, o Vitória de Setúbal, o Rio Ave, o Estoril-Praia e o Arouca.

Na sexta-feira, o presidente da AG rejeitou as candidaturas de Rui Alves e Fernando Seara, apontando irregularidades a ambas as listas, e aceitou somente a de Mário Figueiredo, atual presidente do organismo.