Sai do Sporting sem mágoa. Abandona Portugal conquistado por um país que desconhecia, mas que aprendeu a admirar. Em entrevista ao Maisfutebol, Rochemback confessou ter vontade de se manter em Alvalade, mas os valores da proposta do «Boro» falaram mais alto, e Sporting e Barcelona acordaram a transferência. Ao médio brasileiro resta-lhe manter a esperança de um dia, quem sabe, voltar a jogar de leão ao peito.
Como é que se sente depois de tudo acertado com Middlesbrough?
Sinto-me muito bem. Já fiz testes médicos e assinei contrato. Está tudo bem e fiz um óptimo contrato válido por cinco épocas.
Sente alguma mágoa por sair do Sporting desta forma algo inesperada?
Mágoa do Sporting não. A única mágoa é não ter conseguido conquistar títulos, mas não mágoa por abandonar o clube. Saio satisfeito porque contribuí muito para o clube durante o tempo em que lá estive e dei sempre o meu máximo. Saio de consciência tranquila. Ajudei muito o Sporting e eles também me ajudaram.
Qual foi o melhor momento que viveu no Sporting?
Tive sempre bons momentos no Sporting. Todos os momentos que vivi foram positivos pois ajudaram-me a crescer. Foi uma casa que me acolheu muito bem e eu sempre disse que gostaria de ficar, mas os clubes chegaram a acordo e eu fui-me embora. Nunca passei nada de ruim no Sporting.
Não vencer a Taça UEFA vai na memória como um mau momento?
Não posso dizer que tenha sido um mau momento, nem uma má recordação que levo do Sporting. Foi mau porque perdemos, mas foi bom porque chegámos à final. Ao contrário do que as pessoas possam pensar, chegar à final da Taça UEFA foi muito bom para nós.
Gostava de voltar a jogar em Portugal?
Vou guardar sempre boas lembranças de Portugal. Não conhecia o país e agora que conheço posso dizer que é maravilhoso. Quem sabe um dia não vou cá voltar para jogar outra vez no Sporting.