Fábio Rochemback está de regresso ao Sporting para recuperar de uma lesão no tornozelo esquerdo sofrida no jogo de domingo com o Preston, a contar para a Taça de Inglaterra. Ao Maisfutebol mostra-se confiante numa rápida recuperação, apesar do cenário traçado pelos responsáveis do Middlesbrough não ser o melhor: «Disseram-me que ia ficar parado entre dez a doze semanas e que vai ser difícil jogar mais esta temporada. Mas, eu sei que ainda vou jogar, mesmo eles dizendo que não.»
Confiante, Rochemback iniciou na terça-feira à tarde a recuperação na Academia leonina. «Tenho uma lesão nos ligamentos, mas até os médicos do Sporting pensavam que era mais grave. Já fui observado pelos três e acreditam que irei estar menos tempo parado. Ainda não me podem dizer quanto tempo, pois ainda tenho o tornozelo muito inchado, e só daqui a dois ou três dias poderemos saber melhor», explica, sublinhando que apesar da gravidade da lesão a operação nunca foi colocada como hipótese: «Os responsáveis do Middlesbrough já me tinham dito que não era necessário ser operado, por isso quando cheguei já sabia que não seria necessária uma intervenção cirúrgica.»
Mesmo afastado dos relvados por tempo ainda indeterminado, Rochemback mostra-se feliz e confiante. Recorda que se lesionou «numa disputa de bola». «Perante a pressão de um adversário torci o pé ao colocá-lo no chão e senti estalar. Pensei que tinha partido», relembra ao Maisfutebol. Como não se confirmou qualquer fractura o médio brasileiro até encontra motivos para brincar: «A recuperação vai ser rápida. Já estou acostumado a lesionar-me nos tornozelos. Desde de não seja preciso operar recupero rápido. Já na meia-final da Taça UEFA tive problemas no tornozelo, mas no direito. Já estou habituado.»
Desde que se transferiu para Inglaterra esta é a segunda vez que Fábio Rochemback recorre ao departamento médico leonino para debelar uma lesão. «Vim para o Sporting porque tenho confiança nos métodos das pessoas que cá trabalham. Eles lá têm muita liberdade e é perfeitamente normal os jogadores recuperarem com médicos da sua confiança. Quando me lesionei eles disseram-me logo que poderia vir para cá. A maioria dos jogadores que se lesiona não fica lá a recuperar», concluiu.