Paulinho marcou apenas um golo desde que trocou no Sp. Braga pelo Sporting, mas Ruben Amorim defende que o avançado continua a ser o melhor português na sua posição e reforçou a confiança que mantém no jogador antes da visita aos minhotos.

«O Paulinho tem de fazer o que tem vindo a fazer. Para mim, é o melhor avançado português, e continua a ser hoje. Ele faz o trabalho que tem que fazer, e, a meu ver, está a fazer bem. Concordem ou não, a opinião mais importante é a minha, porque eu é que ponho os jogadores a jogar», disse o treinador na conferência de imprensa de antevisão do jogo da 29.ª jornada da Liga.

Questionado sobre se o avançado tem estofo para reagir às críticas, o treinador não tem dúvidas. «Estofo teve ele porque veio do Santa Maria até ser o jogador mais caro do Sporting, chegou a internacional, lutou muito. Veio do Gil Vicente para o Sp. Braga quando era um desconhecido. Um jogador que vem para o Sporting tem de se habituar a este nível de pressão. O Paulinho tem de se aguentar como todos têm», acrescentou.

Ruben Amorim garantiu em seguida que o jogo com o Sp. Braga «não é decisivo para o Paulinho, nem para o Sporting». «É um jogo decisivo para o Sp. Braga porque, se o Sporting ganhar em Braga, o Sp. Braga está matematicamente afastado do título. Para nós é sempre decisivo, porque somos o Sporting e sabemos o peso, sabemos o momento. Mas não é decisivo para o Sporting, e muito menos para o Paulinho», frisou.

O treinador vai, assim, continuar a apostar em Paulinho e não tem qualquer intenção de mudar os seus planos. «Se estamos a criar mais oportunidades, é rematar melhor à baliza. Cabe-me a mim continuar nesse caminho. Nem sempre quando está tudo bem temos de manter tudo, mas quando há os resultados que não aparecem, surgem dúvidas, mas não vou mudar. Vou continuar até ao fim, sou muito assim, porque acredito no que faço. Em relação ao Paulinho e a outros. Já aconteceu no inicio da época, diziam que o sistema era sempre o mesmo, já aconteceu no Braga. Sou o treinador e não gosto de ser condicionado. Todos somos, pelas informações que recebemos de todo o lado, mas não me deixo condicionar», referiu ainda.