Sá Pinto está plenamente confiante na sua recuperação total. O jogador do Sporting, que foi operado em Março ao joelho, esteve esta sexta-feira no Estoril Open, acompanhado pelo fisioterapeuta António Gaspar e ambos se mostraram convictos de que é possível o regresso em pleno aos relvados.
«A recuperação está a correr bem, preenche-me o dia todo e vim aqui espairecer um bocado», afirmou Sá Pinto, que esteve no Estoril Open para assistir ao jogo entre Marat Safin e Tommy Robredo.
Sá Pinto deixou as canadianas nesta semana, mais um passo importante numa recuperação que implicou nova paragem prolongada na sua carreira. «Os primeiros tempos foram complicados, estive com o telemóvel desligado, mas neste momento estou a cem por cento na realidade. É um facto consumado. Agora, já penso no regresso», declarou. «Enquanto houver soluções e houve, só temos de estar optimistas. A minha forma de estar é sempre igual. Sou empenhado, emocional para o bem e às vezes seria bom que não fosse tanto. A sequência que tenho tido é muito dura, mas o futuro só tem razões para ser risonho», disse.
Falando ainda sobre ténis, Ricardo Sá Pinto disse que também alguns dos atletas da modalidade lhe têm servido de inspiração. «Admirava o Borg e hoje o Agassi, pela sua frieza e serenidade e também porque passou por muita coisa e conseguiu voltar à ribalta. O Muster também esteve nas mesmas condições. Claro que são exemplos a seguir. São uma inspiração», afirmou.
António Gaspar: «Estamos plenamente confiantes de que vai voltar a jogar como antes»
António Gaspar, fisioterapeuta que tem acompanhado Sá Pinto, está confiante de que o jogador do Sporting vai poder voltar a jogar como antes da operação. «Estamos plenamente confiantes, apesar de todas as histórias anteriores», disse convictamente aos jornalistas.
O jogador do Sporting está a fazer três a quatro horas diárias de fisioterapia com António Gaspar e leva depois trabalho para casa. «Está a fazer trabalho muscular e piscina. A recuperação está a decorrer dentro do normal. Penso que se irá cumprir o prazo de oito meses que foi estabelecido», comentou António Gaspar.