Roman Diaz é médio do Almirante Brown, da Argentina, e saltou para a ribalta pelos piores motivos. Depois da derrota da equipa frente ao Defensores de Belgrano, no terceiro escalão do futebol do país, um grupo de adeptos esperou pelos jogadores, um deles insultou Diaz e este agrediu-o com um murro. A história não acabou por aí e o médio, para não sofrer retaliações, defendeu-se com uma pistola. Agora, diz que está arrependido
Ora, os adeptos não gostaram da derrota, que deixou o Almirante Brown longe do primeiro lugar. A claque está proibida de entrar nos recintos e, por isso, esperou pela saída da equipa, num automóvel. Quando Diaz saiu, um dos adeptos injuriou-o e o médio reagiu a soco. Os colegas de equipa intrometeram-se e tiraram o médio daquele lugar, colocando-o no autocarro que arrancou rapidamente, para não haver mais agressões.
No entanto, Roman Diaz sabia que iria haver retaliações. E preparou-se. Os adeptos quiseram irromper pelo treino, na segunda-feira, mas o treinador Blas Giunta impediu-os. Os membros da claque decidiram esperar e, quando o futebolista saiu, encararam-no. Ramod Diaz reagiu e sacou de uma pistola, para afastar os adeptos.
«Dei e levei porrada, mas estou arrependido»
Os «hinchas» do Almirante Brown resolveram abandonar o local, mas prometeram voltar. Por isso mesmo, o treino da equipa foi ministrado sob escolta policial. Ainda assim, e de acordo com os relatos, o adepto agredido por Diaz conseguiu passar a segurança e falou com o plantel, para apaziguar a situação.
Nesta quarta-feira, o médio abordou o caso, disse o que o adepto em causa «não pertence» à claque. «Depois veio ao balneário e pediu desculpa a todo o plantel», continuou Diaz, que acrescentou: «Eu aceitei o pedido, porque também me equivoquei e estou arrependido. Na luta, levei e também dei. Quanto às armas, são do meu pai, que as tem em casa, tenho-as por segurança.»