A Santa Sé registou, em 2007, um défice de mais de nove milhões de euros. Desde 1991 que o Vaticano não obtinha resultados económicos negativos.

Nos últimos três anos, a igreja tinha registado resultados económicos globais positivos, de mais de 15 milhões de euros, de acordo com um comunicado do Conselho de Cardeais, reunido no Vaticano, e citado pela «TSF».

O orçamento da Santa Sé inclui gastos com as nunciaturas apostólicas, representações pontífices e organizações internacionais, bem como custos com os meios de comunicação, como o «Osservatore Romano», o jornal do Papa, e a Rádio Vaticano, o meio mais caro.

No entanto, registaram resultados positivos a Tipografia, o Centro Televisivo e a Livraria Editora, com uma receita líquida global de cerca de três milhões de euros.

Os maiores contribuintes económicos do Vaticano são a Alemanha e os Estados Unidos, seguidos da Itália, Áustria, Canadá, Espanha e Coreia.

A Santa Sé volta assim a ter resultados negativos 17 anos depois, ainda que os valores do défice actual não se aproximem dos quase 55 milhões de euros registados em 1991.