(Instabilidade dos adeptos no apoio à equipa) «Temos que conviver com isso. Os adeptos apoiaram-nos muito bem, são muito fortes, mas havia uma ansiedade muito grande. O golo abalou os adeptos e também um pouco os meus jogadores. Devíamos ter mantido a mesma serenidade. Eu procuro dar tranquilidade aos jogadores mas naquelas alturas passar a mensagem é muito difícil, os jogadores já não conseguem ouvir.
Estou a gerir com a serenidade e a naturalidade de quem sabe o que está a fazer. Tivemos uma pré-época muito atribulada em termos de presenças de jogadores. Agora a equipa tem vindo a crescer. A equipa sempre que está junta trabalha bem e tem vindo a crescer, apesar de os resultados não terem sido positivos. Tenho a serenidade que me advém do trabalho que estamos a fazer.
Os adeptos é normal que mostrem a sua insatisfação. Tenho confiança de que daqui a uns tempos os adeptos vão bater palmas e se calhar muitas palmas.
(Se há menos tolerância para um treinador português) «É normal, na Grécia é assim também, há sempre tolerância mais curta para o treinador que é do país. Aceito isso com naturalidade, compreendo as pessoas.
(Que efeito têm os lenços brancos?) «Não têm efeito. Algumas pessoas mostraram a sua insatisfação assim. Há uns anos tornou-se comum mostrar lenços brancos, antigamente assobiava-se. Isso faz parte do futebol.»
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