Uma das grandes dúvidas sobre a equipa que defrontará a Estónia, no próximo domingo, é quem guardará a baliza da Selecção Nacional. Pedro Espinha, actual suplente do F. C. Porto, considera que o facto de ter ficado no banco nos dois primeiros jogos do Campeonato não é impedimento para que seja titular na equipa das quinas. 

«Tenho estado a trabalhar bem desde o início da época e encontro-me em boa forma», garante o ex-vimaranense, que salienta estar «à altura de representar a Selecção». 

Para Pedro Espinha «é uma grande honra fazer parte deste grupo» no início de mais uma fase de apuramento em que espera que «Portugal entre com o pé direito». 

Apesar de todas as reservas com que se deve enfrentar a selecção da Estónia, o guarda-redes considera que Portugal tem «obrigação de ganhar este jogo». Para tal, bastará «Portugal estar ao seu nível e encarar o jogo com seriedade, com muita concentração e pôr em campo tudo o que os jogadores podem dar». 

Em relação à opção de António Oliveira de não convocar Vitor Baía, Pedro Espinha salienta que esta foi uma decisão do seleccionador nacional, da qual desconhece as razões, mas adianta que «o mais importante é que, neste momento, a equipa pode contar com estes dois guarda-redes e deve dar-lhes todo o apoio».