A seleção portuguesa defronta Andorra no sábado, na penúltima jornada de qualificação para o Mundial 2018. O selecionador nacional, Fernando Santos, alertou para algumas dificuldades logísticas que a deslocação implica, mas João Mário garante que a equipa das quinas «não procura qualquer tipo de desculpas» frente a um adversário inferior, mas que «causou problemas» a húngaros e suíços.

«Respeitamos todos os adversários, já os defrontámos, é uma equipa agressiva e que criou dificuldades à Hungria e Suíça», lembrou o internacional português.

Os húngaros perderam mesmo a partida por 1-0, enquanto os helvéticos venceram por 2-1.

«O jogo será num sintético, são condições diferentes, mas não procuramos qualquer tipo de desculpas. Jogámos em sintético nas Ilhas Faroé e vencemos», frisou João Mário.

Quanto à viagem que será feita num avião da Força Aérea, o médio não tem qualquer preocupação, pois «a federação organiza sempre as viagens muito bem» e, portanto, esse «será um detalhe que nada irá influenciar».

Com três pontos de desvantagem para os suíços, Portugal sabe que duas vitórias lhe garantem o apuramento para o Mundial de 2018. Tudo aponta para que o jogo da Luz, na daqui a uma semana, seja decisivo. Ainda assim, o jogador do Inter de Milão recordou que a atenção deve estar nos andorranos.

«O selecionador usou uma expressão engraçada. Temos uma meia-final primeiro. Andorra deve ser o foco de toda a equipa e só depois encarar o jogo com a Suíça», comentou João Mário.

É através desse foco também que o internacional português aborda o facto de haver jogadores em risco de falharem a partida com a Suíça, caso vejam um cartão amarelo em Andorra.

João Mário não sabe «se o selecionador vai poupar alguém ou não», mas sublinhou que «sem vencer Andorra, o jogo da Suíça não significa nada».

Portugal venceu todos os jogos do apuramento com a exceção do primeiro. Precisamente frente à equipa helvética.

Questionado sobre se havia alguma frustração por ter de correr sempre atrás dos suíços, o médio português lembrou que Portugal «fez sempre a sua parte depois dessa derrota» e que a equipa nacional «continua a depender dela própria» para atingir o objetivo: chegar ao Campeonato do Mundo organizado pela Rússia.