«Como selecionador e, se calhar, mais como cidadão, cumpre-me apelar à paz, à concordia e ao diálogo para bem do futebol, da socidade, de todos», disse à margem da terceira edição do Curso Mundial de Formação de Dirigentes Associativos da Diáspora, em Oeiras.
O selecionador nacional falou ainda sobre sobre o recurso do castigo que lhe foi imposto após o Mundial do Brasil e cuja decisão do Tribunal Arbitral do Desporto vai ser conhecida a 20 de março. «Sinceramento, já esperava por esta altura que a decisão fosse conhecida, mas resta-me esperar com serenidade.»
Sobre a Sérvia, adversário que Portugal defronta a 29 de março na fase de qualificação para o Euro2016, Fernando Santos referiu que conhece bem a seleção dos balcãs e que tem preparado um embate através do visionamento de «muitos vídeos».
Com larga experiência no futebol grego a nível de clubes e, também, ao serviço da seleção helénica, que orientou entre 2010 e 2014, Fernando Santos comentou os recentes incidentes que forçaram à interrupção do encontro entre Panathinaikos e Olympiakos e, por conseguinte, da Liga grega. «Não diria que existe fanatismo. É um país onde os adeptos colocam uma grande carga emotiva nos clubes e nos jogos, sobretudo nos clubes com maior representação. Dentro de campo nunca tive qualquer problema, mas fora de campo vivi algumas situações», confessou.
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