Stephen Eustáquio garantiu que a seleção portuguesa de sub-21 não vai acusar a pressão para o jogo decisivo de terça-feira com a Bósnia-Herzegovina, relativo ao apuramento para o Campeonato da Europa da categoria.

A poucos dias do encontro que está marcado para o Funchal, as contas estão complicadas para a equipa de Rui Jorge, segunda classificada no Grupo 8, com 19 pontos, que vê o primeiro lugar, da Roménia, com 21, como quase impossível de alcançar, procurando qualificar-se como um dos quatro melhores segundos colocados.

«Penso que nós, como equipa, vamos controlar isso. Não vamos acusar a pressão, apesar de ser um jogo muito importante. Vamos fazer o que estamos habituados e penso que a ‘malta’ está mentalizada para fazer um bom jogo e ganhar, que é o mais importante», observou Stephen Eustáquio, em conferência de imprensa.

O adversário é competitivo, o que não abala as intenções portuguesas de encarar o desafio com otimismo, na tentativa de conseguir somar os três pontos. «A motivação é mesma. É ganhar todos os jogos, mas, infelizmente, isso não aconteceu e, agora, falta um jogo, com a Bósnia, e a motivação é extrema porque temos mesmo de ganhar se queremos estar no play-off'», afirmou.

O médio considerou a extrema importância do jogo como um incentivo para que o Estádio dos Barreiros tenha lotação esgotada na terça-feira e que consiga ser uma ajuda extra para os jogadores. «Estamos à espera de muito público e apelo aos portugueses para irem ao estádio porque vai ser um jogo muito importante para nós», assinalou.

O jogador do Desportivo de Chaves abordou também em termos pessoais a chamada à seleção de sub-21 e os aspetos positivos que traz à sua carreira. «É um prémio pelo meu trabalho e gosto muito de estar neste espaço. É sinal de que estou a ser valorizado. Só tenho de cumprir com o trabalho, ajudar os meus colegas ao máximo e representar a seleção na melhor forma», referiu.

A conferência de imprensa foi realizada minutos antes do treino da equipa no Estádio da Madeira, o primeiro em solo madeirense, no qual o selecionador Rui Jorge teve disponíveis todos os 23 jogadores.

A chegada à Choupana ficou também marcada pelo cumprimento entre antigos colegas de seleção, já que Rui Jorge e Pauleta, diretor da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), reencontraram Costinha, treinador do Nacional.