Selecção das Selecções: o «onze» de António Vitorino de Almeida

O maestro António Vitorino de Almeida teve poucas dúvidas em escolher, mediante a sugestão Maisfutebol/Contra-ataque, o melhor onze de sempre da Selecção Nacional. O músico português fez alguns reparos à pré-escolha do nosso jornal, pois os critérios utilizados para a nossa escolha deixaram alguns dos preferidos do maestro de fora: «Esqueceram-se do Passos», disse na eleição dos centrais.
Se este último ficou de fora, o outro defesa central não deixou dúvidas: «O Germano. Sempre.» Chegando ao meio-campo, o maestro fez mais um realinhamento táctico ao 4x4x2 definido pela dupla Maisfutebol/Contra-ataque. «Colocava antes o José Águas na direita, o Figo e o Travassos no centro e o Albano na esquerda. Mas já que não é assim...», entrou um «substituto» para o meio.
No ataque, António Vitorino de Almeida foi peremptório na escolha, que deixou como óbvia, de Eusébio, mas o outro avançado não foi por si escolhido de forma tão inequívoca; novamente, perante as opções apresentadas: «O outro avançado será o Peyroteo. Mas, espere... O José águas não está? Devia estar. Se não está é mesmo o Peyroteo.»
A Selecção de António Vitorino de Almeida:
Azevedo; Virgílio, Germano, Félix Antunes e Hilário; Figo, Travassos, Coluna e Albano; Eusébio e Peyroteo.