Além destas cinco mulheres que «realizaram a interrupção com tratamento médico», outras nove madeirenses grávidas recorreram desde o início de Janeiro à consulta do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Central do Funchal.
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Duas destas nove mulheres, segundo o mesmo comunicado, decidiram continuar a gravidez após o período de reflexão, outras duas apresentavam «aborto retido» detectado na realização da ecografia e três mulheres apresentavam gravidez superior a 10 semanas, pelo que foram orientadas para a consulta de vigilância.
As outras duas grávidas ainda estão em período de reflexão. O comunicado da secretaria informa também que as cinco utentes que realizaram a IVG estão em vigilância para posterior controlo e verificação se o aborto foi completo.
A interrupção voluntária da gravidez na Madeira - que arrancou a 01 de Janeiro deste ano - gerou polémica visto que o governo madeirense invocou falta de cabimento orçamental em 2007 para executar a lei da IVG - que entrou em vigor no resto do país a 15 de Julho.
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