O presidente da Administração Regional de Saúde do Centro afirmou que «não se pode» estabelecer uma relação entre a morte de um bebé em Anadia, esta manhã, e o fecho do serviço de urgências do hospital local.

João Pedro Pimentel falava aos jornalistas depois de o ministro da Saúde, Correia de Campos, na visita às obras do novo Hospital Pediátrico de Coimbra, ter remetido declarações sobre o assunto para o presidente da ARSC.

O responsável da ARSC referiu que o pai da criança solicitou auxílio através do número 112 e que depois foi a criança foi socorrida pela Emergência Médica INEM.

«Foram prestados os cuidados inerentes a uma situação grave», de natureza cardio-respiratória, salientou, frisando que a equipa do INEM estava dotada dos meios técnicos e humanos para intervir no caso apresentado.

O movimento de cidadãos que contesta o encerramento das urgências em Anadia, referiu que «a ambulância do INEM não tinha pessoal especializado e que teve de esperar pela viatura de emergência médica, havendo um desencontro» entre os dois carros.

Sobre esta acusação, o responsável da ARSC explicou que os tripulantes das duas viaturas combinaram encontrar-se na área limite do hospital local.

Já antes o INEM tinha negado qualquer desencontro.