Alan, um médio goleador

Desceu no terreno para ficar mais perto do golo. Voltou a actuar no meio-campo, numa posição mais defensiva, mas com liberdade para entrar na área e criar situações de superioridade. É um jogador inteligente, com capacidade de penetração e por isso a aposta tinha tudo para dar certo. Como deu: dois golos e o triunfo.

Filipe Oliveira, cada vez melhor

Demorou a convencer, sobretudo na direita da defesa, sobretudo depois da saída de João Pereira, teve até um ou outro jogo infeliz, mas o tempo tem revelado um lateral melhor. Acima de tudo quando não tem de defender tanto. Esta noite teve pouco que defender e atirou-se para o ataque, criando por exemplo o segundo golo.

Luís Aguiar, uma louca corrida atrás do tempo

Não há dúvidas: o uruguaio é um homem de luta. Demorou a entrar numa equipa que estava bem, recebeu agora um par de oportunidades e não as quer desperdiçar. Corre como um louco, ataca, defende, remata e até faz aberturas perfeitas, como aquela que deixou Rentería na cara do Berger e que o colombiano falhou.

Madrid, um minuto de arte e muitos de esforço

A vitória do Sp. Braga começou em Madrid: fantástica abertura, a rasgar toda a defesa do Leixões e a deixar Alan na cara de Berger, para um chapéu perfeito e o primeiro golo. A assistência lançou-o para um jogo muito rigoroso, esforçado, no qual mostrou excelente posicionamento e habitual inteligência defensiva.

Pouga, não havia muito mais a fazer

Marcou o golo que relançou a ambição do Leixões em arrancar um ponto em Braga, num golpe de cabeça perfeito, que aproveitou a má saída de Eduardo. No resto esteve lutador, esforçado, pediu bolas, deu trabalho pelas barbas a Rodriguez e Moisés e tentou o impossível. Não havia muito mais que pudesse fazer.