Djaló, acelerações que fizeram a diferença

Deixou o primeiro aviso logo no minuto inicial: arrancou em velocidade e isolou Postiga na cara de Artur Moraes, mas o colega atirou por cima. Logo a seguir foi ele até ao fim e na cara do mesmo Artur Moraes fez o golo da vitória. Os desequilíbrios, de resto, partiram todos da velocidade de Djaló.

Rui Patrício, outra vez presente

O guarda-redes voltou a ser peça fundamental na vitória do Sporting. Sempre que a equipa precisou dele, aliás, Rui Patrício esteve lá. Parou um cabeceamento de Kaká e um livre de Hugo Viana com selo de golo, para além de ter transmitido sempre grande segurança e tranquilidade aos colegas.

Zapater, aquele passe veio açucarado

Um campeonato inteiro depois já se percebeu que o médio não é um jogador de dar muito nas vistas. É sobretudo um trabalhador incansável: não dá uma bola por perdida. De vez em quando sai da sombra. Já marcou alguns golos, esta noite fê-lo com uma abertura fantástica que isolou Djaló para o golo.

Postiga, só falta mesmo... marcar

Voltou a cometer um pecado capital nele: não marca golos. Mexe-se bem, trabalha a bola, tabela com companheiros, abre espaços, surge na zona de finalização, enfim, tudo bem, mas depois falha. Esta noite falhou um golo isolado na cara de Artur e falhou em dois cabeceamentos nos quais apareceu solto.

Matias, uma ou outra prova de talento

Nem tudo o que fez foi perfeito, alternou momentos de grande inspiração com outros menos felizes, mas conseguiu ainda assim arrancar as jogadas mais bonitas. Tem talento, e isso é tudo. No início da segunda parte, por exemplo, passou por dois adversários e serviu o golo a Djaló: o colega falhou.

Lima, uma ameaça constante

O remate do brasileiro por uma preocupação para o Sporting, que teve muitas dificuldades em pará-lo. Sobretudo quando recebe a bola com espaço, Lima é um perigo. O Sporting teve dificuldades em lidar com as movimentações e pelo meio ainda viu uma bomba passar perto da baliza.

Salino, o preço de um plantel curto

Surgiu no onze adaptado a lateral direito e não foi por acaso que o Sporting desenvolveu a maior parte do futebol pelo lado esquerdo. Salino teve erros de cobertura do espaço e teve sobretudo alguns erros de marcação. É verdade que até esteve muito em jogo e tentou apoiar o ataque, mas falhou a defender.