Ukra, para ele estes jogos valem tudo

A impossibilidade de jogar na Liga Europa fá-lo procurar no campeonato o espaço para recuperar terreno. Esta tarde, voltou a fazê-lo e, mais do que isso, fê-lo mais do que todos. Atirou a rasar o poste, finalizou outra vez com perigo, cruzou para um cabeceamento de Paulão e bate um livre também perigoso.

Alan, meia-hora a acelerar pela direita

Entrou aos 62 minutos, poucos instantes depois de Hugo Viana e numa altura em que Domingos apostava tudo na procura do golo. No primeiro minuto em campo atirou duas vezes com perigo, a rasar o poste, a partir daí transformou o jogo da equipa, com velocidade e ritmo pela direita. Veio tarde.

Artur Moraes, certificado de segurança

Apesar do pendor ofensivo do Sp. Braga, o guarda-redes foi precioso. Em contra-ataque ou nas bolas paradas, a U. Leiria conseguiu criar perigo, mas Artur esteve sempre lá: parou um remate de Leandro Lima, um desvio de Zé António e um disparo de Rodrigo Silva. Foi enfim um certificado de segurança.

Rodrigo Silva, que perigo!

O brasileiro nunca deixou o Sp. Braga tranquilo. Mesmo tendo pouca bola, ameaçou o golo em três ocasiões e em duas delas só por óbvio infortúnio não marcou: ambos na segunda parte e em ambos a bola saiu a rasar o poste. Foi um perigo constante, que acabou aos 70 minutos, quando saiu de campo.

Paulo Sérgio, um muro no meio-campo

Na estratégia da U. Leiria, o trinco brasileiro foi fundamental. Colocado à frente da defesa, aproveitou a pujança física para cobrir todos os espaços em grande amplitude e fazer faltas sempre que foi necessário. Recuperou bolas, cobriu espaços, compensou colegas e ainda cabeceou com perigo do outro lado.

Público de Braga, puxou pela equipa

É verdade que as entradas eram de graça, o clube abriu as portas, mas às vezes é preciso dar um empurrão para criar hábitos de rotina. Certo é que o público do Sp. Braga respondeu à chamada e num dia cinzento abandonou o sofá para acompanhar a equipa. Fartou-se de apoiar e fazer a festa. Foi bonito.