Artur Jorge, treinador do Sp. Braga, em entrevista à Sport TV, após a conquista da Taça da Liga, o primeiro troféu no currículo enquanto timoneiro dos bracarenses.

«O grupo tem sido extraordinário, o arranque de janeiro foi difícil, mas devemos avaliar todo o trabalho e esta temporada já fizemos coisas muito boas. Sempre disse, estamos mais perto do sucesso pelo que fazemos, mas sobretudo pelo que somos enquanto homens.»

[Sobre a gestão de expectativas por defrontar o Estoril na final] «Não foi fácil gerir as expectativas. Percebíamos, em termos mediáticos, que seríamos os favoritos e teríamos a obrigação de vencer o troféu. Sabíamos que do outro lado teríamos uma equipa também com ambição, mas não fugimos à responsabilidade acrescida que temos, pela valia da equipa.»

[Sobre o jogo] «A dificuldade comprovou-se. Tivemos 10 minutos desastrosos na primeira parte, em que as coisas nunca estiveram perto do que queríamos, mas creio que depois do 1-1 a equipa estabilizou. O Estoril defendeu mais alto e dessa forma encontramos espaço nas costas e dessa forma exploramos o momento. Foi o nosso ponto intermédio, face ao que o jogo nos deu. Acabamos por ter mais espaço, mais tarde, ligando com o Pizzi.»

[Questionado sobre o seu estilo enquanto treinador] «Tenho uma ideia, mas nunca fechada. Viram o Sp. Braga fazer um jogo diferente contra o Sporting. A estrutura estava lá, mas desmontada de forma diferente, para que possamos procurar o que o jogo nos dá. Quero um jogador inteligente, que perceba o jogo. Isso é o que tem mais valor, porque vai perceber o que a equipa pode fazer.»

[Esta é a cadeira de sonho?] «Estou na minha cadeira de sonho, porque vivia perto do estádio 1.º de maio e os meus pais também são sócios. Sempre acompanhei as equipas, depois tornando-me atleta. Este é mais um sonho concretizado, não vou largar a medalha.»