A «Comissão de Honra do 1.º Centenário do Sporting Clube de Portugal» foi apresentada esta sexta-feira. O Presidente da República, Jorge Sampaio, é a primeira figura desta comissão de 100 personalidades sportinguistas e assinalou o acto com a sua presença no Auditório do Estádio José Alvalade.
A apresentação da comissão de honra foi feita por António Dias da Cunha, presidente do Sporting, e por Ernesto Ferreira da Silva, presidente do Conselho Fiscal dos leões e da Comissão das Comemorações do Centenário.
Desta centena de notáveis sportinguistas estiveram também presentes o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, José Nunes da Cruz, antigos dirigentes do clube, antigos atletas e pessoas ligadas à vida artística.
Entre estes 100 sportinguistas estão também figuras que não puderam estar presentes, mas cujos nomes não passam despercebidos na lista, como o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, os jogadores Luís Figo e Cristiano Ronaldo, políticos e empresários da sociedade portuguesa.
O centenário do Sporting começou a ser assinalado a 1 de Julho deste ano e o programa das celebrações decorre até 1 de Julho de 2006, dia em que se completam os 100 anos. E este é o número de iniciativas que o Sporting quer promover ao longo deste período.
Destacam-se actividades formativas e acções sociais e de beneficência como as visitas a escolas e um programa de reflorestação de áreas ardidas em Portugal. Existirão ainda várias actividades culturais, mas as desportivas ganham especial destaque, com um Sporting-Benfica para as comunidades lusófonas, o Torneio de Encerramento do Centenário, torneios internacionais na Academia e a vontade de ter a Volta a Portugal 2006 a terminar em Alvalade.
Dias da Cunha confessou que «o Sporting sente-se honrado por ter conseguido juntar este conjunto de personalidades portuguesas, todas elas sportinguistas» caracterizando estes 100 anos como «o que o Sporting tem nos valores», de «verdade, fair-play, rigor e transparência», que «o Sporting tenta impor contra ventos e marés na sociedade portuguesa».
Ferreira da Silva considerou esta «jornada de grande sportiguismo» como uma «grande generosidade», pois «houve clubes que tentaram e não conseguiram criar uma comissão destas». «Num universo de três milhões de adeptos não foi fácil», admitiu o dirigente.