A saída dos jogadores do Sporting, no final da vitória em Matosinhos sobre o Leixões, irritou os responsáveis pelo departamento de comunicação do clube leonino. Em causa a prepotência da empresa de segurança, que se encheu de zelo e quase não deixou os jogadores falarem à comunicação social. Pelo meio, o director de comunicação do Sporting, Miguel Salema Garção, ainda referiu que não havia condições.
Os jornalistas esperavam os jogadores na zona mista montada pelo Leixões, à saída do departamento de futebol. Abel tentou sair por essa zona, mas foi impedido por um segurança da empresa, que lhe disse que não podia passar por aquele espaço. Tinha de sair pelo relvado directamente para o autocarro do clube. Abel acatou a ordem e voltou para trás. Os jornalistas foram para a zona do autocarro, onde estariam os jogadores.
Pelo caminho foram impedidos de passar pela empresa de segurança, que fez um cordão policial e isolou a zona. Os jornalistas mantiveram-se no meio dos adeptos, mais tarde Salema Garção aproximou-se deles com Adrien Silva para prestar declarações, mas mais uma vez os jornalistas foram impedidos de passar o cordão de segurança. Seguiu-se uma troca de palavras entre o Salema Garção e um responsável da empresa.
Sem querer elevar o tom, o director do Sporting pediu desculpa aos jornalistas, mas Adrien Silva não podia falar e não era da responsabilidade do clube. Voltou para trás e ainda teve de ouvir um sonoro «tudo daqui para fora» do mesmo responsável da empresa de segurança. No fim acabaram por falar mesmo Romagnoli e o médico Gomes Pereira, na zona mista onde acabaram por poder passar, após a intervenção do Leixões.