José Peseiro não rejeitou este sábado pressão sobre os resultados que lhe são pedidos. O treinador assumiu que os adeptos do clube estão bem habituadoe e que a equipa é que está em falta; mas frisou que há muita pressão sobre jogadores ainda em fase de maturação.
O técnico dos leões explicou qual a manifestação que espera dos sócios depois de lembrados os assobios após o jogo com o V. Setúbal, a eliminação pelo Halmstads e, até, os comportamentos na Assembleia Geral da véspera: «Os sócios sabem como nós que a UEFA foi-se. Mas há um futuro, com o trabalho que se fez aqui e que se faz com o seu apoio, como eles deram no passado. Esse desempenho faz-se com o apoio da massa associativa.»
«Estamos a reconstruir uma equipa e basta olhar para o onze. É necessário que a massa associativa nos dê esse apoio. Nós só temos de estar preparados, para ter e não ter esse apoio», continuou Peseiro recusando individualizar consequências no plantel com que trabalha; pois, «saíram vários jogadores» e «não foi só o Rochemback». «São estes que temos e é com estes que temos de fazer uma equipa», disse deixando «claro» que «não há um desejo de [regresso ao] passado».
José Peseiro referiu também que a quantidade de pontos que já conseguiu esta época na Liga em relação a igual período da última temporada para considerar que não esperava ter já estas manifestações dos adeptos: «Percebo que aconteçam, mas não compreendo que sejam já».
«Há uma pressão exagerada sobre os jogadores que não são ainda maduros. Isto faz parte da consistência de jogo que não a têm», adiantou o treinador sem recusar as exigências de estar no Sporting: «Os adeptos foram bem habituados, nós é que estamos em falta.» Por isso o necessário é «para já, vencer o P. Ferreira para a equipa ganhar conforto e depois consolidar o jogo».