Collin

Primeira parte quase perfeita do lateral francês adaptado ao lado direito da defesa, coroada com o golo que deu vantagem ao Vitória. Irrepreensível a anular Yannick Djaló no seu território de jurisdição, foi feliz na primeira vez que subiu à área do Sporting. Na sequência de um canto marcado por Neca, o francês surgiu destacado na área, sem marcação, para bater Patrício com uma cabeçada plena de convicção. Depois foi um verdadeiro touro na área do Vitória, flectindo muitas vezes para o centro, principalmente nos lances de bola para parada. Actuou que nem um imã, atraindo todas as bolas que os leões rematavam. Ganhou quase todas as bolas pelo ar, chegando mesmo a empurrar um companheiro de equipa para mais um corte providencial. Na segunda parte comprometeu o que de bom tinha feito na primeira. Primeiro com uma falta desnecessária sobre Saleiro que permitiu ao Sporting chegar ao empate de penalty. Depois quase que voltou a comprometer ao perder uma bola em zona proibida que por pouco não resultou em novo golo para os leões.

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Pedro Mendes

Desta vez actuou sozinho à frente da defesa, funcionando como placa giratória do futebol dos leões, apresentando-se sempre como alternativa de passe para depois abrir o jogo, para a direita ou para a esquerda, com passes precisos. O problema é que tinha poucos companheiros para jogar na zona central. Yannick Djaló e Izmailov, sobre os flancos, estavam tapados pelos laterais, Liedson e Saleiro também não conseguiam aparecer entre os centrais e Moutinho tinha Sandro pela frente. Pedro Mendes jogou, assim, muito tempo apenas com João Pereira e Miguel Veloso.

Izmailov

Regresso ao onze depois da expulsão frente ao Rio Ave, para jogar sobre a esquerda. Apesar da forte marcação e do pouco espaço que teve para jogar sobre o flanco, combinou bem com Liedson e fez uma assistência fatal, no início do jogo, que Moutinho não soube aproveitar. Tentou ainda surpreender Nuno Santos com um remate à entrada da área que obrigou o guardião sadino a uma defesa a dois tempos. Não fez muito mais na primeira parte, marcado de forma impiedosa por Ruben Lima. Deu-se melhor no lado contrário, hoje também não era noite para o russo que, apesar de tudo, saiu sob os aplausos de Alvalade.

Neca

Bom início de jogo, pressionando sobre o flanco direito, colocando Miguel Veloso em dificuldades. Foi desse lado que marcou o pontapé de canto que deu origem ao primeiro golo do jogo. Com o Vitória em vantagem, desapareceu do jogo, recolhendo para o miolo, para ajudar a defender, mas voltou a aparecer no final do primeiro tempo para, num rápido contra-ataque, oferecer o segundo golo a Hélder Barbosa que acabou por escorregar e desperdiçar a oportunidade.

Hélder Postiga

Regresso aos golos quase um ano depois do último. Já não festejava desde 25 de Abril de 2009, altura em que marcou ao Estrela. Desde então, um longo jejum quebrado esta noite na primeira vez que tocou na bola. Entrou para render Saleiro a vinte minutos do final e, um minuto depois, marcou o golo da reviravolta que valeu três pontos para o Sporting.

Nuno Santos

Uma noite para esquecer. Parecia que tinha manteiga nas luvas. Não foram uma, nem duas, nem três as bolas que deixou escapar entre as mãos. Por sorte, conseguiu sempre recuperar a bola perdida, mas a verdade é que, por mais de uma vez, esteve à beira de oferecer golos ao adversário. Esteve em bom plano numa defesa a um remate de Saleiro, mas ficou a sensação que podia ter feito melhor no lance do segundo golo dos leões.