O Sporting esteve no Business of Football Summit, que está a decorrer em Londres, organizado pelo Financial Times, para explicar o sucesso da camisola CR7, o terceiro equipamento que traz à memória o último jogo de Ronaldo pelo Sporting.

Através do administrador André Bernardo, a SAD leonina participou num painel sobre fan engagement e como chegar às gerações mais novas de adeptos: aqueles miúdos que são nativos digitais e que se apaixonam pelo futebol através do consumo online.

André Bernardo aproveitou a oportunidade para sublinhar como o Sporting rentabilizou a ligação a uma estrela mundial sempre muito presente nos conteúdos digitais: Ronaldo, claro.

«Foi o nosso produto mais vendido de sempre, com um total sete vezes maior do que a camisola que até hoje tinha sido mais vendida», revelou o administrador do Sporting.

Falando sobretudo da penetração junto da Geração Z, André Bernardo adiantou que para o Sporting o importante é «contar uma história», que depois é amplificada «porque o pai sabe e acrescenta mais coisas» e porque a seguir «fala com os amigos».

De repente a história ganha vida e cria uma ligação com estes adeptos da Geração Z.

«Neste caso aproveitámos a história do 20.º aniversário do nosso estádio. Foi o dia em que fizemos a inauguração frente ao Manchester United, o dia em que decidiram que queriam contratar o Cristiano Ronaldo e o dia em que, enfim, começou toda a carreira internacional de uma das maiores estrelas do futebol mundial. Temos outro exemplo: lançámos a Golden Echo, uma linha inspirada em Ayrton Senna e na história da sua primeira vitória na Fórmula 1, em Portugal, no Estoril. Mais uma vez, os jovens ligaram-se muito a ela.»

Falando ao lado de um vice-presidente da EA Sports, do diretor de media da Cognizant e da diretora de marketing do Chelsea, o administrador do Sporting destacou ainda como as gerações mais jovens são socialmente mais conscientes e conseguem ligar-se a pessoas, para além do clube que apoiam, o que exige uma abordagem diferente.

«A geração Z pode não estar tão ligada ao futebol numa perspetiva mais tática ou técnica, mas mantém a ligação de outra forma. Um dia esta mesma geração Z vai mudar, terá filhos, mais dinheiro. Indo mais ou menos aos estádios, os seus comportamentos serão diferentes.»