Rui Patrício: seleção tem sido o campo mais fértil a lesões

Rui Patrício regressou lesionado da seleção nacional, depois de ter sofrido uma pancada no final do jogo com a Sérvia que o obrigou a terminar o encontro até em dificuldades.
 
Depois de ter sido avaliado pelo departamento médico do Sporting, o guarda-redes viu ser-lhe diagnosticada uma contusão na face anterior da coxa esquerda, apontando para um tempo de paragem que pode chegar até duas semanas.
 
Patrício falha de certeza, por isso, o jogo com o Vilafranquense, deve falhar o jogo com o Skenderbeu e está em dúvida para o dérbi com o Benfica.
 
Ora esta foi a segunda vez que Rui Patrício foi obrigado a parar devido a uma lesão na seleção, o que indica que a maior parte das lesões, com paragem incluída, do guarda-redes aconteceu ao serviço da equipa nacional.
 
A outra vez, recorde-se, foi durante o Mundial 2014. Rui Patrício contraiu uma lesão muscular no jogo com a Alemanha, logo no início da caminhada, que o obrigou a não ser mais opção durante toda a prova: nem defrontou os Estados Unidos, nem o Gana.
 
Como Portugal foi eliminado na fase de grupos, não dá para perceber exatamente o tempo de paragem, mas pelo menos durante nove dias Rui Patrício não foi opção por lesão.
 
Tirando esses dois problemas físicos, que obrigaram o jogador a parar durante cerca de duas semanas, só houve mais uma lesão do género na carreira de Rui Patrício.
 
Aconteceu em fevereiro de 2009, quando saiu da derrota do Sporting, em casa, com o Sp. Braga com um dedo da mão esquerda fraturado. Nessa altura, Rui Patrício ficou um mês parado e falhou quatro jogos, entre os quais os clássicos com Benfica e FC Porto.
 
Foi a paragem que obrigou o guarda-redes a parar mais tempo.
 
De resto, refira-se, Rui Patrício teve só mais uma lesão quando contraiu uma entorse na tibiotársica direita no treino. Desta vez, no entanto, o guarda-redes não foi obrigado a parar e recuperou para o jogo com o Marítimo, que aconteceu dois dias depois.
 
Feitas as contas, portanto, Rui Patrício teve ao longo da carreira três pequenas lesões que o obrigaram a parar - duas durante quinze dias e uma durante um mês -, sendo que duas aconteceram ao serviço da seleção nacional e uma aconteceu ao serviço do Sporting.