Ruben Amorim desvalorizou esta sexta-feira a polémica da eventual guarda de honra do Benfica no dérbi deste sábado, no Estádio da Luz.

O treinador do Sporting, recém-campeão nacional, afirmou, em conferência de imprensa, que não vê nesta situação um «caso», pois não é tradição em Portugal.

«Foram dados os parabéns. Não é uma tradição em Portugal, poderá vir a ser. Nós queremos é ganhar e toda a gente assinalou como um título justo. Para nós não é caso o Benfica não fazer vénia em Portugal porque não é tradição», afirmou.

Mesmo que fosse ao contrário, o treinador do Sporting diz que seria difícil admitir que faria guarda de honra ao adversário. «É fácil, fui campeão, é fácil estar aqui a mandar palpites. Não sei se fazia ou não, é difícil dizer, não existe essa cultura. Obviamente que alguém vai ter que a criar. Hoje em dia acredito que é difícil estar a dizer isso quando existe uma grande rivalidade», acrescentou.

«Não tinha uma relação tão próxima com o mister Jesus»

Jorge Jesus já tinha dito que o Benfica não ia fazer guarda de honra e que já tinha dado os «parabéns» ao Sporting. Ruben Amorim confirmou que o treinador do Benfica deu os parabéns, mas apenas ao presidente Frederico Varandas.

«Não recebi, ao contrário do que vocês pensam eu não tinha uma relação tão próxima com o mister Jesus. Trabalhei muitos anos com ele, mas nunca fomos de trocar mensagens. Já disse que mandei uma mensagem quando o pai do mister faleceu, foi a única vez, não temos essa relação. Mas sei que o mister mandou ao presidente e, se mandou ao presidente, mandou a todos», comentou ainda.