Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, garante que não vai marcar presença na Assembleia Geral do próximo sábado, dia 6 de julho, na qual vai ser analisado o recurso que apresentou relativamente à expulsão de sócio.

«Perante o conteúdo do comunicado da MAG, onde informam que abrirão as urnas para votação no momento da abertura efectiva da AG, contrariando o nosso pedido expresso, os Estatutos, os Regulamentos e a Lei, não temos outra alternativa que não a já expressada por nós na carta de 12 de março [enviada à MAG], onde fomos peremptórios a comunicar que se tal sucedesse, não iríamos estar presentes na AG», refere o comunicado assinado pelo antigo líder leonino, citado pela agência Lusa, que antecipa também a ausência de Alexandre Godinho, antigo vice-presidente.

Em comunicado publicado na segunda-feira, o Sporting prestou informações relativamente ao funcionamento da Assembleia Geral de sábado, revelando que Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho teriam quinze minutos para apresentar a sua defesa.

Bruno de Carvalho contesta o arranque da votação antes de apresentar a sua defesa, e por isso garante que não vai marcar presença, tal como o antigo «vice».

Também nesta terça-feira o antigo líder leonino defendeu que a suspensão de associado que lhe foi aplicada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar, com a duração de doze meses, já expirou.

«É lamentável que um Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) constituído por antigos juízes e advogados não tenha o conhecimento de que, apesar da pena de suspensão de 12 meses me ter sido notificada a 2 de agosto de 2018, eu já estava suspenso preventivamente desde o dia 13 de junho de 2018», escreveu o ex-presidente do Sporting na sua conta na rede social Facebook.

Bruno de Carvalho revela que pediu um esclarecimento aos órgãos sociais do clube, que lhe responderam que a suspensão é válida até 2 de agosto de 2019.

O antigo líder leonino defende que já podia ter marcado presença na Assembleia Geral do passado dia 29 de junho.