O FC Porto teve de treinar na Choupana, ao invés de na Camacha, como primeiramente anunciado, porque o Marítimo, que tem um acordo com o Camacha, tinha treinos marcados à mesma hora e não cedeu o espaço. A revelação foi feita, esta quinta-feira, pelo presidente do Camacha, Celso Almeida e Silva, aos microfones da Rádio Renascença.

«Quando o FC Porto pediu para treinar no Complexo da Camacha, vimos isso com alegria por ser uma forma de o clube se projetar a nível nacional, onde muitos adeptos viriam às instalações. O assunto foi tratado por mim e por um vice-presidente e esquecemos-nos que temos um protocolo com o Marítimo, que tinha treinos agendados para essa hora. Em cima do acontecimento fomos confrontados com essa situação e o Marítimo manifestou o seu desagrado para connosco por termos marcado o treino do FC Porto Porto sem os avisarmos disso, não prescindido dos referidos treinos, e nós tivemos de dar o dito por não dito», disse.

Para o dirigente, esta não foi uma atitude de retaliação do Marítimo para com o FC Porto, mas sim do presidente do clube insular para si: «Estou muito desagradado por não ter podido satisfazer o que era o nosso desejo: o FC Porto ter treinado no nosso campo. Foi uma retaliação do presidente do Marítimo para com o presidente da Associação Desportiva da Camacha, e não tem nada a ver com o FC Porto. Publicamente peço desculpa ao FC Porto na pessoa do seu presidente disto ter acontecido.»