O Rio Ave é o primeiro semifinalista da Taça de Portugal e volta a sonhar com presença no Jamor, onde esteve na época passada (derrota com o Benfica).
 
O conjunto de Pedro Martins confirmou favoritismo e, embalado pelo fator casa, bateu um Gil Vicente que começou muito mal o jogo e precisou de quase 40 minutos para conseguir esboçar reação e incomodar minimamente a baliza de Ederson.  
 
Os golos de João Vilela (um tiraço do meio da rua) e Simi ainda deram alguns minutos de esperança ao Gil, mas e quase todo o jogo a passagem do Rio Ave parecia uma realidade mais ou menos inevitável. 

Numa segunda parte louca, com surpresas e sustos à mistura, o jogo de Vila do Conde foi bom e mereceu a atenção de quem o apreciou.

Entrar a ganhar
 
Com boa movimentação ofensiva, a equipa de Vila do Conde só precisou de cinco minutos para se pôr a ganhar, em lance de exemplar eficácia coletiva.
 
O Rio Ave crescia no jogo e dava mostras de poder resolver bem cedo esta eliminatória. Ukra, Diego Lopes, Hassan e Bressan tiveram ocasiões para somar a contagem para 2-0, mas o segundo não chegaria até ao intervalo.
 
Depois dos 35, já perto dos 40 minutos, o Gil aparecia finalmente no jogo. Ederson foi obrigado a intervir, nem sempre bem. Mas o 1-1 nunca pareceu estar perto.
 
E veio o penálti
 
No reatamento, o Gil não conseguiu manter o embalo dos últimos minutos do primeiro tempo. A equipa da casa voltou a entrar melhor e Ukra, de penálti, somou para o segundo.

A coisa parecia resolvida.

Vilela faz o galo ressuscitar
 
Mas o Gil quis mostrar que ainda estava no jogo. João Vilela, após passe de Caetano, assinou remate potente, para o 2-1.

O Rio Ave pagava cara a distensão após o 2-0. A eliminatória estava relançada. 

Depois do 2-1, o Gil era equipa transfigurada: para melhor. Caetano, David Batista e amigos ameaçavam chegar ao 2-2, O Rio Ave, por minutos, ficou desorientado. 

E o 2-2 chegou mesmo, por Simi.

 
Rio Ave retoma a liderança
 
Apesar do período de desorientação, o Rio Ave soube reencontrar-se. E não demorou a voltar a liderar o marcador: Pedro Moreira faz o 3-2. Logo a seguir, Lionn, em remate diagonal, faz o 4-2, a 12 minutos dos 90. Agora sim, a coisa parecia resolvida.

O Gi, desta vez, não teve nova vida e Hassan agradeceu os espaços na área para cabecear para o 5-2.

Talvez tenha sido exagerado nos números, mas o triunfo do Rio Ave foi apenas a demonstração da lei do mais forte. ​