O treinador do Desportivo das Aves, Ulisses Morais, contestou a disparidade competitiva relativamente ao Nacional, até ao confronto entre as duas equipas nos oitavos de final da Taça de Portugal, em dezembro.

Com jogos agendados com a Oliveirense (28/11), Desportivo de Chaves (02/12), Académico de Viseu (06/12), Sporting B (09/12) e Gil Vicente (13/12) antes de receber o Nacional, no dia 16 de dezembro, o treinador lembrou que a equipa madeirense, nesse mesmo período, terá «muitos mais dias de descanso» entre a receção ao Marítimo (na sexta-feira), a visita ao Estoril Praia (06/12) e o jogo na Choupana com o FC Porto (13/12).

«Tão importante como chegar à final da Taça é poder jogar em pé de igualdade, mas mesmo assim vamos à luta e queremos eliminar o Nacional», garantiu Ulisses Morais em declarações à agência Lusa.

O técnico do Aves fez ainda um reparo ao modelo competitivo da Taça, considerando que prejudica as equipas menos poderosas. «A Taça é chamada a prova ‘rainha’, pródiga em surpresas em que, por vezes, as equipas ditas mais pequenas conseguem chegar à final, mas quando a federação faz com que as meias-finais sejam jogadas a duas mãos acaba-se o efeito surpresa, porque essa surpresa não acontece em dois jogos», frisou o treinador.

Ulisses Morais deixou no ar a ideia de que a federação se move por interesses lucrativos: «Os mais pequenos não conseguem encher o Estádio do Jamor», apontou.