Roger Schmidt, treinador do Benfica, em declarações aos jornalistas após o triunfo sobre o Sp. Braga e o consequente apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal:

[Arthur Cabral foi muito elogiado pelos adeptos. Pazes feitas com o jogador?]

«Vimos hoje como é o futebol, não é? O Arthur não teve o melhor início do Benfica, mas estou muito feliz por ele. É um ótimo rapaz, um bom jogador e trabalhou muito nos últimos vezes. Também sofreu um pouco com a sua forma e por não conseguir mostrar que é um número 9 para o Benfica. Mas nos últimos jogos esteve bem e hoje, no nosso estádio contra um bom adversário e num momento muito importante, mostrou a sua qualidade e fez um jogo de topo. Não só pelo jogo e pela assistência, mas integrou-se também muito bem no jogo e esteve ligado aos colegas. Apareceu nos momentos e espaços certos. Por vezes um jogador precisa de algum tempo quando chega a um novo clube. Ele mostrou hoje que foi uma boa contratação do Benfica.

[Chegada de Marcos Leonardo é motivação extra para o Arthur Cabral?]

«Não sei. O Arthur já teve bons desempenhos nos últimos jogos. Não me parece que essa seja a razão principal. Por vezes a concorrência não é má para os jogadores.»

[Porque é que não lançou Marcos Leonardo?]

«Foi um jogo duro. O Marcos treinou pela primeira vez ontem com a equipa. Na minha opinião, tivemos de ser muito cuidadosos até ao último segundo. O Arthur estava um pouco cansado e o Petar Musa sabe exatamente o que tem de fazer no campo. Não quis pô-lo numa situação para a qual ainda não estava preparado. Ele tem um grande futuro no Benfica, estou convicto disso, hoje tínhamos de ganhar um jogo de taça muito equilibrado e tudo era possível até ao último segundo. E foi por isso que na minha opinião este não era o momento certo para pôr o Marcos Leonardo a jogar.»