O V. Setúbal está na quinta eliminatória da Taça de Portugal. Os sadinos visitaram e venceram, sem surpresas, o Casa Pia em Pina Manique, por 1-0, em jogo da quarta eliminatória da prova rainha do futebol português.

A formação de Setúbal não conseguiu ser muito superior ao Casa Pia, mas confirmou o favoritismo e mereceu a vitória.

JOGO, AO MINUTO

Na primeira metade, o V. Setúbal entrou melhor e dispôs logo de uma boa ocasião pelos pés de André Claro, aos 5 minutos. No entanto, o Casa Pia soube colocar-se bem em jogo, tentando chegar também à área dos sadinos e Nélson Graça esteve perto do golo, num cabeceamento, aos 18 minutos.

Depois disso, jogo repartido até ao intervalo, sem ocasiões claras de golo, mas com ambas as equipas a tentaram chegar à área visitante. Aos 39 minutos, Ricardo defendeu bem, mas de forma apertada a novo cabeceamento dos casapianos, desta feita de José Semedo.

Dois minutos mais tarde, Nuno Pinto fez falta a meio campo e viu cartão amarelo. O jogo prosseguiu e na jogada seguinte, o jogador do V. Setúbal voltou a fazer falta dura, mas sobre João Coito, e Sérgio Piscarreta não hesitou em mostrar novo amarelo e expulsar o jogador sadino.

Na segunda metade, a jogar com menos um, adivinhavam-se mais dificuldades para a equipa orientada por Quim Machado, que fez entrar ao intervalo Ruca para a esquerda, abdicando de André Claro. Ainda assim, o Casa Pia não soube aproveitar nem superiorizar-se.

Voltaram a entrar melhor os sadinos, mas os primeiros minutos não tiverem nem muita qualidade, nem ocasiões de golo. Só aos 62 minutos, Suk ameaçou a baliza de João Marreiros após passe de Dani, mas a bola saiu ao lado.

Nem dez minutos depois e quando, pelo que se passava em campo, já se pensava no prolongamento, um livre junto à área do Casa Pia, no lado esquerdo, a beneficiar os sadinos mudou aquele que parecia o rumo do jogo.

Suk, num forte pontapé, rematou em jeito para o primeiro da partida. Primeiro e último.

Até ao final dos 90 minutos, nada de extraordinário a registar, a não ser o remate de Guti, que Ricardo defendeu.