Foram homologadas 93 contas, 29 sem recomendações e 64 com recomendações.
Em relação ao município de Lisboa, o TC verificou as gerências de 2001, 2002 e 2003, um processo que arrancou em Maio de 2007.
Quanto às contas de 2001 e 2002, os relatórios finais foram elaborados em Outubro, depois de a autarquia ter exercido o direito do contraditório em Janeiro e Março, enquanto o relatório final da gerência de 2003 ficou concluído em Novembro.
O chumbo destas contas, que incluem os dois primeiros anos do mandato de Santana Lopes na Câmara de Lisboa, deveu-se a irregularidades ligadas à falta de informação sobre a realidade financeira e patrimonial da autarquia.
De acordo com os relatórios do Tribunal de Contas (TC) relativos às gerências de 2002 e 2003 a que a Lusa teve acesso, «algumas das situações descritas e que os serviços dizem ter corrigido continuaram a fazer parte das irregularidades apontadas nas outras gerências analisadas».
O TC reconhece que a autarquia «tem vindo gradualmente a corrigir os procedimentos», mas frisa que muitos documentos constantes da prestação de contas de 2002 e 2003 «não traduzem ainda valores correctos».
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