«O objectivo primordial tem de ser o da consolidação orçamental», refere o Executivo, acrescentando ainda que é necessário «resistir o mais possível às tentações de política fácil», referiu durante a apresentação da Execução Orçamental do subsector Estado do primeiro semestre do ano.



Teixeira dos Santos volta ainda a afirmar que «enquanto não se reduzir significativamente o défice será impossível pensar em qualquer alívio da carga fiscal».



O ministro das Finanças recusou-se, no entanto, a apontar qual seria a meta ideal do défice para que se possa assistir a uma redução de impostos, afirmando apenas que «não é possível, nem desejável que haja essa quantificação mas tem de ser suficientemente longe dos 3 por cento».



«Qualquer tentativa de facilitismo pode ser muito custosa a todos nós», acrescentou, alertando ainda que só se poderá pensar numa redução da carga fiscal quando as finanças públicas se tornarem saudáveis a longo prazo.